KPI Mining Solutions

Conheça a equipe da KPI Mining :
Laura Carelos Andrade

Oi! Eu sou Laura Carelos Andrade, Consultora em Planejamento de Lavra na KPI Mining. Sou originalmente do Brasil e me formei em Engenharia de Minas pela Universidade Federal de Minas Gerais antes de concluir meu mestrado na Universidade McGill, onde me especializei em planejamento de lavra estocástico e geoestatística. Durante meu tempo no Laboratório COSMO da McGill, conheci a equipe da KPI—o Matheus era meu colega, e o Benny assistiu a uma das minhas apresentações em um dia técnico. Essa conexão acabou me trazendo até aqui.
Na KPI, gerencio projetos que ajudam empresas de mineração a incorporar o risco geológico no planejamento por meio da otimização estocástica. Também ofereço treinamentos e suporte para ajudar as equipes a adotarem novas metodologias.
Fora do trabalho, danço balé desde os cinco anos e adoro explorar outros estilos também—jazz, contemporâneo, urbano e danças tradicionais brasileiras. O palco é uma grande parte de quem eu sou (sim, já comi uma rosa no palco), e quando não estou dançando, provavelmente estou experimentando um novo restaurante com meu marido.

Qual é um projeto do qual você tem especialmente orgulho, e por quê?

Um projeto pessoal do qual tenho muito orgulho é a conclusão do meu mestrado. Foi um “longo e sinuoso caminho”, mas terminei com um conhecimento muito mais profundo e uma visão mais ampla do que quando comecei.
Na KPI, o projeto do qual mais me orgulho foi realizado para um complexo de mineração de ouro. Exploramos as vantagens do planejamento estocástico e fomos além, demonstrando como ele pode contribuir para a classificação de recursos. Esse trabalho teve grande repercussão. O cliente apresentou o projeto em várias conferências, despertando muito interesse e gerando debates entre os participantes.

Você pode compartilhar um marco importante ou desafio que superou na sua carreira?

Um dos maiores desafios que enfrentei na minha carreira foi trabalhar em uma indústria predominantemente masculina. Desde a universidade, muitas vezes eu era a única mulher na sala ou uma das poucas. Isso dificultava encontrar apoio ou mentoria de outras mulheres, simplesmente porque havia poucas. Também me forçou a confiar na minha própria voz e buscar mentores e aliados onde fosse possível. Aprendi muito sobre resiliência e sobre a importância de abrir espaço para outras mulheres que estão chegando.

O que você mais gosta em trabalhar na indústria de mineração?

Gosto da complexidade da mineração. É uma operação de grande escala que reúne pessoas com conhecimentos diversos, além de uma ampla variedade de máquinas, tecnologias e estudos para que tudo funcione. O que torna tudo ainda mais fascinante é sua conexão profunda com as geociências—prever o comportamento da natureza nunca é simples, e é exatamente esse desafio que me atrai.

Compartilhe os aspectos do seu trabalho ou do setor que te mantêm motivada.

Trabalho com uma ferramenta inovadora, e um dos maiores desafios é convencer as pessoas de que a inovação pode gerar mudanças positivas. Isso nem sempre é fácil, mas meu papel me dá a oportunidade de ouvir diferentes pontos de vista e participar de discussões significativas. Isso me impulsiona a pensar de forma criativa, o que torna o dia a dia dinâmico e intelectualmente estimulante.

Onde você enxerga as maiores oportunidades de inovação na mineração nos próximos anos?

As maiores oportunidades de inovação na mineração estão no avanço do conhecimento sobre o corpo mineral. À medida que os recursos minerais acessíveis da Terra se tornam mais escassos, é fundamental que façamos uma gestão cuidadosa e precisa do que temos. Isso inclui desenvolver formas mais eficientes de coletar, armazenar e avaliar dados geológicos—e garantir que essas informações sejam utilizadas de maneira consistente em todas as áreas da operação.
Em especial, precisamos fortalecer a integração dos dados do corpo mineral com a modelagem geológica, geoestatística, geometalurgia e planejamento de lavra. Um fluxo contínuo e preciso de informações de alta qualidade entre essas áreas é essencial para uma tomada de decisão eficaz.
A inteligência artificial e a transformação digital terão um papel central nesse processo. Essas tecnologias podem melhorar o processamento de dados, aumentar a precisão das previsões e, no fim, levar a estratégias de mineração mais inteligentes e adaptáveis.

Que conselho você daria para quem está começando a carreira em mineração?

Meu conselho para quem está começando na mineração é: dedique um tempo para aprender com os outros. Há muita experiência e conhecimento valioso no setor, e ouvir colegas mais experientes pode te dar uma base sólida. Mas também é fundamental assumir a responsabilidade pelo seu próprio aprendizado: leia, estude, pergunte, e aprofunde o que não entender.
Não presuma que as coisas devem ser feitas de determinada maneira só porque “sempre foi assim”. Seja curioso, questione os processos existentes e pense de forma crítica. O setor precisa de novas perspectivas, e a inovação geralmente começa quando alguém ousa questionar o status quo e propõe uma forma melhor de fazer as coisas.

Qual é um fato surpreendente sobre mineração que a maioria das pessoas não sabe?

Algo surpreendente sobre a mineração é que ela está em todo lugar—mas quase ninguém vê. A maioria das pessoas nunca verá uma mina na vida, mas usa materiais extraídos todos os dias. De pasta de dente a bicicletas, de painéis solares a dispositivos médicos. Se não foi cultivado, foi minerado.

Se você pudesse trocar de função com alguém da sua empresa por um dia, quem seria e por quê?

Se eu pudesse trocar de função com alguém da empresa por um dia, escolheria o nosso presidente, o Benny. Já pensou poder dar uma espiada nas grandes decisões, reuniões importantes e, claro, usar uma TV de 55 polegadas como segunda (ou terceira) tela? Seria uma ótima oportunidade para entender melhor a visão da empresa—e talvez levar algumas dicas valiosas para o meu próprio trabalho.

Se você não estivesse na mineração, qual carreira seguiria?

Se eu não trabalhasse com mineração, seguiria uma carreira na educação. Sou fascinada por como as pessoas aprendem ao longo da vida, desde a infância até a vida adulta. Cada pessoa aprende de maneira diferente, e tenho muito interesse em explorar técnicas que tornem o processo de aprendizado mais fluido, respeitoso e adaptado às diversas necessidades. Para mim, educação não é apenas ajudar alguém a atingir seu potencial ou tirar notas altas—é garantir dignidade durante o processo de aprendizagem e oferecer igualdade de oportunidades para todos aprenderem e se desenvolverem.
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